Eles estavam indo bem devagar pela estrada de terra, e o farol do carro não conseguia iluminar a noite escura e nem penetrar no matagal em volta. De repente o carro atingiu algo na estrada. Sem saber o que era o rapaz parou o carro imediatamente e saiu para investigar. "Ah não!" ele exclamou quando viu um largo pedaço de um tronco em baixo do carro. Ele virou e viu que também havia uma grande coluna de vapor saindo do capo do motor cansado do seu velho carro. O rapaz chutou o tronco, sabendo que ele teria que fazer mais do que isso para conseguir tirar o pedaço de madeira de baixo do carro dele. "Era só o que me faltava!" ele pensou enquanto voltava para o carro para contar para a garota o que havia acontecido. Ainda não se dando por vencido, ele tentou ligar o veiculo, mas sendo um modelo dos anos 70, o carro resmungou, resmungou e não pegou. As luzes estavam todas acesas, mas não tinha nada que fizesse o carro pegar.
"Eu vou ter que voltar para a estrada para procurar ajuda" ele falou mexendo a cabeça e agarrando o volante. "Fique no carro que eu volto logo." foram as suas ultimas palavras enquanto saia do veículo, ajeitava a blusa e andava sozinho em direção à escuridão.
Apesar da garota não gostar da idéia de ficar sozinha o resto da noite, em uma estrada de terra no meio do nada, ela estava muito cansada para ir com ele e ficar sem dormir o resto da noite. Ela preferia ficar, se acomodar no banco do passageiro e sonhar enquanto ele estivesse fora arranjando ajuda. De qualquer forma foi idéia dele ir até, não foi? Era ele que devia ir buscar ajuda! Ela ficou olhando ele pelo espelho retrovisor até que não pudesse mais enxerga-lo, o que não demorou muito, ele parecia ser engolido pela noite e ela pensou que idéia idiota foi aquela de ele ter pegado aquela estrada, e ela esperou que ele demorasse um pouco para que ela pudesse descansar um pouco. Enquanto ela fechava os olhos para dormir, ela pensou se ele voltaria antes do amanhecer, e também se ele encontraria ajuda, já que não viram nenhum carro na estrada. Assustada, ela acordou de repente. "O que foi isso?!", o sono ainda embaçando os seus pensamentos, ela chacoalhou a cabeça para clarear a mente, com a impressão de que alguma coisa tinha acontecido enquanto dormia, alguma coisa que tinha acordado ela mas agora tinha acabado ou passado. Olhando pelo espelho retrovisor, a única coisa que ela via era escuridão, escuridão e mais escuridão. A noite estava quieta como nunca, mas ela não tinha ouvido barulho antes? Porque estava tudo tão calmo e quieto agora? Provavelmente algo me acordou!.
Sozinha, com medo e meio mole ainda de ter sido acordada de um sono profundo, ela agora desejava que tivesse falado para o namorado não ir buscar ajuda. Olhando o seu relógio parecia que o sol estava para nascer. Agora era 4:30am. Quando foi que ele foi? Acho que era em torno de 2:00am ou 2:30am com certeza. A mente dela começou a pensar em tudo que tinha acontecido para ver se conseguia descobrir exatamente que horas o seu namorado tinha saído para buscar ajuda. "Bem, seja qual for a hora que ele tenha ido, já faz muito tempo e ele deve estar para voltar logo", ela falou baixinho para si mesmo. A noite estava inacreditavelmente quieta agora, e ela tinha a impressão de que não estava sozinha agora. Sem conseguir ver nada na frente ou atrás do carro, ela esperou que fosse o namorado voltando com ajuda. Calafrios estavam começando a aparecer e o cabelo da nuca estava começando a arrepiar quando a escuridão lá fora pareceu se mexer. "Eu devo estar enlouquecendo", ela disse para si mesma. Ela decidiu que era hora de ligar os faróis do carro, e quando se inclinava para girar as chaves na ignição, houve um grande barulho "TUMP" no teto do carro. A sua primeira reação foi pular, quase acertando o teto do carro com a cabeça, e se encolher no seu banco. Olhando em volta freneticamente, mas instintivamente sem mexer um músculo, realmente pareceu que algo se moveu lá fora, na escuridão.
"TUMP, TUMP". Aquele som de novo, e um pequeno grito escapou da sua boca. O que eu faço, o que é isso, alguém me ajuda, eram os seus pensamentos. Eu estou sozinha aqui no meio do nada, o que, em nome de Deus, eu faço? "TUMP!" de novo, tem alguém em cima.
Lágrimas de horror e medo correram pelo seu rosto, não havia ajuda, ela estava sozinha, e provavelmente tinha algo no teto do carro, prestes a pegar ela. TUMP.......de novo...............TUMP TUMP. O medo tomou conta dela, e ela decidiu que não ia ser uma presa fácil, ela iria abrir a porta e correr feito uma condenada. Se ela não conseguisse ver na escuridão da noite, provavelmente o que quer que seja que estivesse no telhado também não conseguiria ver.
"TUMP TUMP TUMP TUMP", foi a gota d'água. Suas mão tremendo e tentando abrir a porta sem sucesso (ela esquecera que tinha trancado a porta antes), lágrimas escoavam agora de seus olhos embaçando a sua visão. Ela conseguiu finalmente abrir a porta, quase arrancando ela do carro. Estando tão assustada e confusa, ao invés de fazer uma saída triunfal e correr como nunca, ela caiu de cabeça do carro, aterrisando com o seu rosto na terra.
Enquanto ela tentava engatinhar e levantar ao mesmo tempo para correr, luzes fortes inundaram a área ao seu redor. Ela só conseguia ver lâmpadas e lanternas se movendo e sombras escuras atrás das luzes. Ela estava quase entrando em choque quando ouviu uma voz gritar algo para ela. Confusa e de pé novamente ela só pensava em ir cambaleando em direção à luz como uma mariposa. Protegendo os olhos da luz, ela podia ouvir as vozes com um certo tom autoritário, dando algum tipo de instruções para ela. De novo a voz repetiu. "Dona, se afasta do carro na nossa direção e o que quer que você faça, não olhe para traz". De novo "Moça, continue vindo na nossa direção olhando para nós, não olhe para trás". Ela estava quase desmaiando e começou a cair em direção às luzes. Ela foi pega por um homem uniformizado que ela reconheceu ser do departamento de policia local, e pode ver atrás das luzes. Tinham lá cerca de 10 a 15 carros de policia e o dobro de policiais com as suas armas na mão. Antes de ela perder a consciência ela decidiu que tinha mais uma coisa que ela tinha de fazer. Ela juntou todas as suas forças para virar e olhar para o seu carro. E ali, no teto do carro tinha um ser gigantesco, algo que parecia um monstro, ou podia ser um humano deformado? Tinha uma longa estaca na mão e estava babando feito louco, enquanto gargalhava e batia no teto com a estaca. Mas ela não deixou de notar, antes de desmaiar, que na ponta da estaca, estava a cabeça do seu namorado.
A Morte
Certo dia,em uma cidade do interior de São Paulo,um casal de idosos estavam como de costume,em sua casa... Ao cair da noite,apareceu um homem,alto,forte e como se conhecesse o casal,disse para eles:
-A morte está rondando a casa de vocês.
O homem idoso,meio incrédulo,acabou nem ligando e pensou que fosse um louco,pois nem os conhecia e já estava ali,falando coisas que para ele pareciam ser besteiras. Disse para a mulher:
-Não se preocupe,eu vou te proteger sempre. E não dê ouvidos ao que esse homem disse. Afinal, nem conhecemos ele.
A mulher ficou um pouco preocupada com o que o desconhecido havia dito para eles naquela noite.Mais logo se tranquilizou. A noite passou,e chegou o dia novamente...e assim foi durante alguns dias. Tudo ficou normal,até que uma bela noite,o certo homem voltou a casa...e disse que a morte estava mais próxima do que eles podiam imaginar,e que deveriam tomar cuidado,pois naquela noite,a morte teria que levar duas almas com ela. O homem virou-se e foi embora...
Porem,naquela noite,a mulher adormeceu...e ao cair no sono,teve um pesadelo horrivel. Sonhou que havia uma senhora,com uma capa preta,olhando para ela,e chamando-a para ir em sua direção. Acordou assustada,e disse ao marido:
-Ela está aqui,e quer nos levar com ela.
O marido,ainda incrédulo disse:
-Foi apenas um sonho,não se preocupe.
O que a mulher não sabia,é que o marido havia tido o mesmo sonho que ela. Ao se deitarem novamente,sentiram um frio imenso,e ouviram os cachorros latirem,e latirem.
O marido resolveu ver o que era..e ao abrir a porta,viu no quintal uma pessoa,vestida de preto,como no sonho que havia tido naquela noite. Voltou e fechou a porta,com muito medo. Disse para a sua mulher que havia visto alguem no quintal,mais que não se preocupasse,que iria ficar tudo bem.
A mulher entrou em pânico,não sabia o que fazer,e começou tremer...além de esta com medo,estava com muito frio. Ouviram então alguem bater na porta. Uma voz rouca,de uma senhora dizia:
-Abra,deixe-me entrar!Está muito frio aqui fora.
E o homem disse:
-Não! O que você quer aqui?
A voz continuava a dizer: Eu preciso entrar,abra a porta...está muito frio,e eu preciso leva-los comigo. Os cachorros avançaram sobre a pessoa que estava do lado de fora da casa. E a voz disse:
-Não consigo entrar,vou levar esses cachorros,mais eu voltarei e buscarei vocês.
Quando o casal olhou para fora da casa,viu a morte entrar nos cachorros,e imediatamente os cachorros cairam mortos ao chão. A partir daquele dia,nunca mais viram o certo homem,e admitiram que a senhora que estava do lado de fora da casa,queria entrar..mais não na casa,e sim nos corpos deles.